segunda-feira, 28 de abril de 2008

FAMÍLIA DO INTERIOR

Engraçado, nunca me senti membro uma família "estrangeira", do interior, nem nada assim. Simplesmente porque a família inteira se reúne na nossa casa, na nossa cidade, onde dominamos tudo. A tradicional família mineira que tudo conhece e tudo sabe da capital. Os primeiros habitantes daquela cidade tão nova, recém-centenária.
Eu nem sabia, julgava natural essa propriedade, essa sensação de domínio. É pertencer por inteiro a um lugar.

Mas, nesse final de semana, um fenômeno. Todos reunidos para o casamento da minha prima. A única até hoje que casou com pompa e circunstância. Da nossa geração de netos, é claro.
Vieram todos. Aliás, quase todos. E foi uma delícia. Ainda que estivéssemos em uma grande mesa e circulando por todos os lados, éramos e somos "a família de Belo Horizonte" dela.
Porque meus dois primos nunca moraram em BH. Somente férias e festas. Para eles, ir até Belô era como ir ao interior passar o mês com a avó e os primos. Família pequena aqui em São Paulo. Família enorme lá no interior...

Eu sempre vivi com uma família gigante. Porque família não é só mãe, pai, irmãos. São os avós, os tios, os tios-avós, os primos e toda aquela gama de queridos que participaram durante toda a vida dos almoços seguidos de carteado na casa da minha avó. Sauna. Piscina. Torresmo. Caipirinha. Almoço. Riso. Fala alta. E por fim o jogo de cartas. São todas aquelas tias que torcem por nós. Que conheceram cada um dos namorados.
Desde que vim para São Paulo não há opção do almoço na casa da avó. Nada daquela conversa fiada, da comida gostosa, da piscina, desse carinho que é ter aquela estrutura ali sempre de braços abertos.

Ir para longe também dá saudades.

sábado, 26 de abril de 2008

DIA DA PRIMA


Hoje é o dia da minha prima. A primeira (e única?) neta a casar com pompas e circunstância. Parabéns priminha.

terça-feira, 22 de abril de 2008

TREME-TREME

TERREMOTO

MALU MATUTINA

Fico mal humorada mesmo de manhã. É mais forte que eu. Preciso de pelo menos 30 minutos sem perguntas, sem barulhos pertubadores, sem nada, para então voltar ao normal. Aí retomo meu corpo e respondo por mim.

ELE QUERIA CHEGAR NO CÉU

Desde menino ele sonhava com o céu todas as noites. Tomou bastante vitamina de banana, nadava e dormia as 8 horas por dia necessárias para crescer bastante. Se adiantou, foi pouco. Não passava de 1,70m.
Decidiu então virar seminarista. Ficar perto das palavras de Jesus era ficar mais próximo do céu. Foi um padre mediano, não convencia muito as pessoas. Só pensava naquela imensidão azul. Às vezes nublado, outras em que era só estrelas. E quando a lua enchia e deixava toda a terra prata?
Um dia, encheu vários balões de gás hélio e desapareceu. Aliás, sentou-se ao lado de Deus, lá em cima, mais alto que os aviões, no céu.

sábado, 19 de abril de 2008

BOM DE ESTÔMAGO

O filme ítalo-brasileiro "Estômago", dirigido por Marcos Jorge, é uma comédia de humor-negro. Ótima. Uma história sobre um nordestino que chega a São Paulo e descobre que tem mão-boa para a cozinha. O resto não gosto de contar, mas adoro filmes com comida. Tanto que hoje acordei morrendo de vontade de cozinhar. Sorte do Tocha.
Ah, e a trilha sonora do italiano de Giovanni Venosta é perfeita. Vá assistir.
E visite o site do filme, tem até livro de receitas para baixar.

domingo, 13 de abril de 2008

NÃO PODE

Tiramos o domingo para dar uma geral no apartamento, colocar as prateleiras, furar as paredes, colocar alguns armários e quadros. Quando o homem da casa já estava na segunda prateleira, fui até a janela. Da rua o zelador me viu e pronto. Cortou nosso barato. No final de semana não pode. Mas então quando?
Querem que a gente contrate pessoas para fazer o trabalho de casa. É um sistema escravocrata. Pense só, você não poder exercer funções que sua casa necessita, ouvir música alta pode, fazer festa pode. Não era cedo demais, não era tarde demais e nem foi o dia inteiro barulhento, aliás nem começamos. Sinceramente, estou revoltada. Já ouvi batidas em paredes fora de hora, furadeira idem. Esse não é um prédio de idosos reclamões. Eu só não devia ter ido até a janela...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

AS ONDAS REVOLTOSAS NO MAR

A tempestade diminuiu. Ninguém morreu. Tudo continua como sempre esteve. Mas era isso que eu queria?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

QUEM NÃO APARECE, NÃO É LEMBRADO


É a segunda vez que escuto isso em dois dias.
Acho que está mesmo na hora de agitar por aí.
Vamos sair?

terça-feira, 8 de abril de 2008

PEGADORA


Essa Dengue que é guerreira. Tá "pegando" todo mundo, não distingue classe, sexo ou profissão: Grazi, Diego Hypolito, Luciano Huck e tantos anônimos.

NAUFRÁGIO


Quando o lugar onde você trabalha está indo abaixo, o que fazer? Qual o melhor momento de pular do navio? É claro que precisamos ao menos de uma bóia para não afundar, um colete salva-vidas, ou pelo menos enxergar a praia.
Às vezes acho que quando as coisas não estão lá animadas o melhor a se fazer e sacudir tudo, sabe? Fazer uma festa, agitar, criar projetos, só não podemos desanimar. Vamos lá. Vou fazer uma micareta, um belo carnaval fora-de-época. E sorria quem tiver boca.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

quinta-feira, 3 de abril de 2008

VAMOS ANDAR DE BICI


Devia ser gratuito. Devia ser em todos os estacionamentos.

EDIFÍCIO LÚCIA MARIA

A GRANDE ESTRÉIA NO MUNDO ADULTO


Definitivamente a juventude insconseqüente é um passado remoto. Estou prestes a dar o meu primeiro passo adulto: ver minha conta no negativo. Eu sei que vai durar 1, 2 dias. Sei também que vou reverter isso. Mas o que importa é o choque. É o significado. É o fato que agora não tem volta. Cada um por si e o banco contra todos. rs

terça-feira, 1 de abril de 2008

ESPIA SÓ!

Viu que ficou colorido mesmo!

PRIMEIRO CAFÉ

Desde que eu me mudei o meu fogão estava convertido para gás de rua e impossibilitado de receber o botijão tradicional. Sem saber a quem recorrer o tempo passou. Conseguimos enfim uma indicação do moço que vende gás naqueles caminhões com trilha sonora. Resultado: marcamos para hoje.
O "técnico" chegou, disse que precisava trocar mil coisas e teve a cara de pau de enfiar a faca e rodar no meu coração. R$ 120. Foi 1/3 do valor do fogão! Sem noção.
Mas depois disso, fiz o meu primeiro café na casa nova.

1 + 1 = 2, MINHA FILHA


Essa semana fiquei impressionada com as cifras que envolvem as cortinas. A sala da casa nova é deliciosa, aberta e iluminada. Mas fica na altura da rua. E numa cidade como São Paulo, sentir-se exposto não é uma coisa tranquila como em Amsterdam, onde as pessoas não ficam espiando com más intenções. Estão acostumados à janelas enormes, sem cortinas mesmo.
Orcei no primeiro lugar: R$620. Orcei no segundo: R$480. Fiquei desolada. Pensei em ir vagando pela cidade atrás da cortina barata. Então cheguei em casa e resolvi medir novamente as persianas que já tínhamos e que numa medição anterior, me pareceram ter 2 cm a mais do limite. Mas a verdade é que de matemática sou ruim, e santo sou boa. A persiana cabe! E quem tem 2cm a mais é a parede. Perfeito.