sábado, 30 de janeiro de 2010

UM POST PARA SEMPRE RELER

A ilustradora e designer Ana tem um blog. Descobri hoje. E me deparei com um post que tem tudo a ver com o que sinto hoje. Vai lá ler.

APRENDENDO A CONFIAR NOS INSTINTOS PARTE 1

Estava muito afim de um trabalho para pagar as contas enquanto aguardo a resposta da minha contratação.
Então um amigo me passa um contato, pois tinha acabado de pegar outro trabalho. Ok, liguei para o sujeito. Ele viu meu portfolio online, se entusiasmou e me chamou para trabalhar lá por duas semanas, para ajudar a fechar a revista.
– Alguém saiu de férias?
– Algo assim.
Na hora suspeitei da exaltação em me chamar e da esitação ao explicar-se. Não que as pessoas não devam estar contentes em trabalhar comigo, nem por duvidar do meu valor. Mas foi uma reação exagerada. Supeita de tão exagerada.

Mas como estava precisando e não apareceu nada melhor, segunda-feira estava lá. E adivinhe? Novamente fui chamada para "ajudar a fechar" uma revista que na realidade mal tinha projeto gráfico definido. Não era "ajudar", era fazer a revista praticamente inteira. Mas desta vez, vacinada, não me abalei. Trabalhei bastante, fui competente e honesta, mas não levei problemas da editora para casa. Não quero salvar. Não quero ter que dizer as milhões de coisas que não concordo sobre a administração financeira...

E a experiência foi detestável. Por mais que eu tenha conseguido não me preocupar tanto, ver aquele filme repetido me causou enjôo. Me deixou triste. Me fez lembrar de como a contraplano foi danosa à minha vida, à minha auto-estima, à minha dignidade.

E ontem, quando terminou o último dia. Saí mexendo os ombros para aliviar o estresse, a tristeza, o peso de um lugar todo errado. Um lugar com similaridades absurdas com o outro que desencadeou um desastre da minha vida financeira.

Valeu. Somente para me lembrar do que não quero. Para me lembrar que profissionalismo é um quesito indispensável para ser íntegro e feliz. Sempre.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VIDA DE FREELA


Minha vida de freela está por uns dias. Não que eu a tenha assumido com unhas e dentes desta vez... Mas, tudo que acaba dá uma certa melancolia. E veja bem, estou feliz. Estou muito feliz. Venho lutado por isso há um bom tempo.
Estou falando daquela saudade das pequenas coisas, de nunca ter rotina, de conhecer gente nova, de uma certa forma querer sempre agradar mas não se importar taaaanto assim. Vão faltar a variedade dos projetos, a variedade das pessoas e dos assuntos. E o engraçado, o mais engraçado de tudo é que estou morrendo de saudade de pessoas que nem devem suspeitar que as guardei no meu coração.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

VERDADE SEJA DITA

Se a cada vez que ouvimos ou lemos a palavra "design" num anúncio, um designer ganhasse um centavo a mais, nós seríamos menos mal pagos.

FALA QUE EU ACREDITO

Já que o Luciano Zafir falou que o filme da Xuxa é bom, eu acredito.
Credibilidade total.

DÚVIDAS?

OS OLHOS

Gente, eu amo os olhos. Tá bem na cara, né? Até o meu blog tem olhos no nome. Mas os olhos das pessoas e dos bichos são de uma expressão! É tão incrível. O olhar é muito cheio de significado.
Mas eu gostei tanto dessa foto por outro motivo.
Durante toda a minha vida eu me identifiquei com aquele macaquinho ali, o filhote, sendo abraçado. E agora, nesses últimos tempos cuidando do Carlos, ficando mais velha e começando a ter pensamentos (ainda de tempos em tempos) sobre ser mãe e essas coisas, eu percebi que agora eu sou a macaca grande. Eu tô ali abraçando e protegendo. Como um bichinho faz a gente crescer, né? Ah, Carlão.

VODCA SAMURAI


Muito bom, né?

NÍQUEL NÁUSEA


Excelente.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

DE BRANCO

Esse ano eu ainda não deveria ter tirado a roupa branca do reveillon. Mas deveria ter acrescentado uma cruzinha vermelha. Tô de enfermeira! Primeiro do Tocha, agora do Carlos, e tô precisando ficar enfermeira de mim também...

E O PULSO...

ainda pulsa.

ANSIEDADE É UMA MERDA

É foda.
Ansiedade mata.
E deixa a vida difícil.

A MORTE

Sinto muito, pelos que se vão e deixam o vazio, a saudade, o desamparo.
Sinto tanto pelo inevitável, pela falta eterna. Pelos que ficam somente na memória que insiste em se apagar. Pela nossa pequenez diante de tudo, e pela grandeza de cada existência. Ah, que falta que ela me faz.

domingo, 10 de janeiro de 2010

JULIE & JULIA



Julie & Julia (dirigido por Nora Ephron) é um filme baseado em duas histórias reais. Julie (Amy Adams) é uma garota de 29 anos que está num emprego em que não se identifica e decide começar um blog sobre o que mais gosta de fazer: cozinhar. Ela então pega o livro de receitas de Julia Child (Meryl Streep) e decide testar todas as receitas no período de um ano.
Em paralelo conta-se a história de como Julia Child começou a cozinhar e sua tragetória para escrever o livro em que Julie se baseia.

O filme é doce e simples. Hollywood. Mas o bacana é que me faz pensar... Como os filmes são capazes de me envolver numa aura e me provocar a ação?! Sim. Quando vejo filmes de arte, fico inspirada e louca para desenhar, pintar, costurar, testar, mexer, criar. Filmes românticos, quero beijar. Filmes de guerra, quero esconder. Filmes são um pouco da minha vida. Assim como os livros. E foram tantos personagens que me marcaram, praticamente amigos, deixam até saudade.

No caso do filme da noite, comecei a pensar como meu blog está abandonado. E que talvez eu devesse fazer com ele o mesmo que a personagem do filme fez. Criar um escopo, uma data para começar e acabar. Talvez assim eu volte a ser mais assídua. Talvez assim tenha um tom mais confessional ou menos. Ou nada. É preciso decidir. É preciso terminar mais as coisas. Planejar.

Ainda divagando (o que não devo continuar fazendo. Foco! Foco!) Uma coisa que gosto de fazer é escrever. E estou com 28 anos. Freelancer. Me parece que é o momento de transformar esse blog em algo que além de me dar prazer possa me render algum plano, algum projeto, algum futuro. Estou precisando otimizar meu tempo. E talvez publicar os livros que escreverei.

(E mãe, vc também deveria publicar os seus. Tire da gaveta. Deixe as pessoas conhecerem seu trabalho.)

Eu tenho essa vontade, e escrever aqui deixará selado: escrever e ilustrar um livro. Ou ilustrar e escrever um livro. Meu livro. Está lançada a semente. Preciso preparar o solo e começar a arar, adubar, plantar e regar. Todos os dias.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2009...



Eu sei que levei sustos, que cortei custos, que tive problemas que não cheguei a resolver. A saúde esteve em 80%. A academia continua sendo apenas plano. A conta continua perigando, mas, tenho que admitir: 2009 foi um ano importante.

Consegui realizar muitas coisas que eu planejei, dei passos, me mexi – não parei de me mexer.
Conheci novas pessoas – ótimas!
Adotei o Carlos, sem dúvida uma das coisas mais importantes de todas.
Pintei o banheiro do Drosophyla.
Consegui marcar minha audiência.
Voltei a trabalhar na Abril. Ainda de freela, mas com editorial, que é o que gosto.
Fiz o divertidíssimo Livro de Humor da Playboy.
Trabalhei na Manequim e num projeto de uma nova revista.
O Tocha vai bem, obrigado.
Digamos que pode melhorar muuito, mas começou melhorando e terminou melhorando também. Então feliz ano novo. E que 2010 seja um ano para viver de peito aberto.

SÁBIO

Viajar é preciso, viver não é preciso.

Adoro essa frase. Adoro as múltiplas interpretações do preciso. Necessidade ou precisão?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A DISTÂNCIA E A CABEÇA DAS PESSOAS

Acabei de ver uma coisa que me deixou bem triste.
Deixe-me explicar desde o início...

A Marina, uma amiga de infância, veio aqui em São Paulo e conversamos bastante. E claro, ela me contou novidades sobre as amigas do passado. Mulheres que nunca mais vi. Que se tornaram mulheres e deixaram de ser adolescentes. Que conheceram seus amores que não tive o prazer de conhecer – e elas nunca viram o meu. Cada uma num rumo, cada qual com sua vida.
Em alguns detalhes o que soube e imagino coincidiu com o que pensava que aconteceria. Se pensarmos bem não é uma surpresa que eu tenha me casado com um artista, não é uma surpresa tantas coisas que faço... nem elas.

Mas enfim, hoje fiquei chateada. Soube que a minha "melhor amiga" de uma daquelas épocas que se tem uma apenas, se casou e quando fui ver as fotos do casamento no orkut o álbum estava bloqueado para mim, uma pessoa que não é "amiga".

Fiquei pensando em como pude cair de categoria de "melhores amigas de muiiiito tempo atrás" para conhecida... ou algo pior. Que pena. Sempre guardei as melhores memórias e sentimentos por essa moças. Ainda que o assunto fosse acabando e os caminhos se distanciando...

Gostaria que elas soubessem melhor o que penso delas e vice-versa. Ou será que não? Talvez fosse doer demais, vai saber. Isso eu nunca imaginei que me aconteceria. Será que não entendo nada?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

SE É O QUE ELES QUEREM, VAMOS PARAR!

Gente, por favor, o USA vivem dificultando a entrada lá. Então vamos parar com isso. Vamos para o Canadá, a Austrália, a Argentina, o Peru, o Uruguai, a Itália, a Alemanha, a Holanda, a Indonésia, a Nova Zelândia, a Islândia... o mundo inteiro está aí. E o Brasil inteiro também.

O GOSTINHO DA LIBERDADE

Carlos desde pequenino é um gatinho de apartamento. Começou conquistando pequenos espaços, cheiros, cômodos, até dominar a casa inteira. Então ganhou a jardineira. E então o hall de entrada.

Depois do Natal fomos para a praia. Não sabíamos o que fazer com ele, fofucho. Levamos conosco. E foi uma delícia. Ele começou assustado, quietinho e acabou conquistando o quarto, a casa, o mato e a liberdade.

Agora Carlos voltou para casa. Enquanto dormia no meu colo, ele revirou os olhinhos num sono agitado. Provavelmente sonhava com as corridas na grama, com todos aqueles cheiros novos!!!! Acho que o Carlos não queria que as férias acabassem, nem eu.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010

Antes de tudo, um feliz ano novo a todos. Que este ano seja melhor, mais rico, com menos sustos, mais suavidade, mais tempo, mais reconhecimento, mais certezas, mais alegria e mais posts.

Já é um começo.