O CAMINHO DE CADA UM

As pessoas trilham caminhos estranhos. Algumas se afastam de talentos de criança. Outras descobrem que tem e nem sabiam.

HELENA CORTEZ SOU EU

Hoje eu resolvi procurar meu nome no google e fiquei assustada. A primeira foto do googleimages não sou eu. Como assim? Helena Cortez, Helena de Cortez sou eu! E não aceito não ser a primeira – infelizmente única não dá para querer exigir... Agora a guerra está declarada! Aguardem.

AMIGAS ALADAS

Eu ando assim, meio em crise. Eu gosto mesmo da minha vida em São Paulo, apesar de ter certeza que uma vida em Berlim seria muito mais sensata e correta. Só que mesmo com os contras eu gosto. A vida cultural de SP é louvável. Eu gosto das possibilidades quando a gente consegue levar essa vida do modo mais inteligente possível: menos trânsito, mais cultura, mais passeios, menos opressão. Enfim, no momento SP foi minha escolha. Mas tem uma coisa que não me conformo. Eu sempre "escolho" (inconscientemente devo admitir) amigos que vão embora. Migram ou imigram. Não retornam à própria casa, mas partem para outra lugar. Luciana Cani, Luciana Selmi Dei (dor no coração de saudade dessas duas)... não me conformo. E agora Marina Brant. Tá difícil manter a compostura.

MÃE SOLTEIRA

Semana passada Tocha viajou e fiquei com Carlos e Lara. Até aí, vamos combinar, gato não dá trabalho nenhum. Mas Lara era recém-adotada e estava toda zoadinha. Remédio de manhã e de noite. Tadinha.
Me senti uma mãe solteira. E vou confessar, é difícil.
Mas ela tá bem melhor, minha pequerrucha. E Tocha voltou! É bom quando a gente sente falta. É tão bom saber que juntos somos tão mais felizes!

EU ME RECUSO

Eu me recuso a comemorar o assassinato do Osama Bin Laden. Eu me recuso a comemorar assassinatos. Eu me recuso a achar que essa história é verdade. Se ao menos houvesse um julgamento decente e me mostrassem as provas que "ele" era de fato o responsável pela queda das torres gêmeas. Eu me recuso a ser a favor da "pena de morte" assim, sem a "democracia" que os USA tanto usam em favor de seus atos cruéis e duvidosos.
Mas eu vou comemorar se isso trouxer uma sensação de paz. Se isso significar o abandono da palavra terrorismo. Se isso significar que os muçulmanos vão parar de ser perseguidos. Aí sim eu comemoro.