sábado, 25 de agosto de 2012

OS 3 PRIMEIROS MESES

É uma fase bem esquisita, preciso admitir. Oficialmente não é indicado contar para ninguém porque é bem perigoso perder o bebê. O número de abortos espontâneos chega a assustadores 25%. Portanto é bem compreensível a cautela.

Mas como não dividir com as pessoas a alegria? E o pânico? Como não dividir a vontade constante de fazer xixi? O cansaço e a preguiça que me enchem de culpa. Tanto a fazer, entender, ler, trabalhar e o cansaço monstro que me derruba. Como disfarçar as alterações de humor? Como não dividir o primeiro ultrassom com o coração do bebê batendo, um ser vivo se formando dentro de você?

É impossível. Para mim, foi impossível não contar.

E agora estou aqui, na casa nova (mudamos há pouco mais de um mês) meio entediada, sem vontade de fazer nada. E ironicamente louca para fazer tudo, mas sem forças. Meio com vontade e sem forças. Sei lá. Espero profundamente que essa fase de cansaço vá embora logo.

Quero começar a deixar o quarto do meu bebê lindo, colorido, feliz. Quero terminar de organizar as coisas na casa nova. Quero ir bastante ao cinema enquanto posso. Quero dançar de alegria. Quero começar logo os exercícios, que ainda estão vetados (isso que dá ser sedentária!).

Mas o mais importante, e o mais estranho, quero voltar a ter acesso ao meu cérebro. Sinto que não consigo raciocinar direito. Estou distraída, estou com o pensamento um pouco lento. E isso me frusta ainda mais que o cansaço. Parece um cansaço mental. Como estar com cansaço mental diante de uma perspectiva tão linda quanto um filho? Hormônios, ajustem-se. O quanto antes, faz favor.

Ansiedade.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

MIL PENSAMENTOS

É difícil voltar a escrever no meu blog. Faz tempo que não falo muito mais de mim por aqui.

E agora, um assunto tão complexo... Minha cabeça está a mil. Meu corpo também. Todos os dias preciso prestar bastante atenção em mim mesma para perceber o que mudou naquele dia. O sono diminuiu? Aumentou? E a tontura? O apetite está maior? É uma série de sintomas que indicam que a minha vida está mudando para sempre. E desde já não tenho mais nenhum controle (faz tempo que não acredito nisso, na verdade).

Mas junto com todas essas sensações físicas, vêm também as psicológicas, emocionais e as práticas. Será que serei uma boa mãe? Será menino ou menina? Qual será a personalidade dessa criaturinha que estamos gerando? Vai puxar o pai em que? E a mim? E a nenhum dos dois? E quanto isso vai custar? Ai, melhor parar por aqui...

É bem emocionante. Vou ser mamãe.

EU TÔ... TÔ...

Quero voltar a escrever aqui para vocês, é que agora eu tenho uma novidade que acho que vai render assunto... É uma novidade tão grande, quer dizer, ainda está pequenininha, mas vai crescer com o tempo. <3