O Tocha começou um projeto incrível com os grafiteiros de São Paulo. É esclarecedor ver esses artistas falando um pouco da própria trajetória enquanto produzem uma obra linda. Tô fã!
Speto
Mazu
Boleta
Treco
Paulo Ito
Ciro
domingo, 28 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
A COALHADA
Aqui em casa nós temos evoluido na nossa alimentação. Além do suco de legumes, frutas e verduras, o pão fresquinho feito em casa, a novidade do nosso desjejum é a coalhada fresquinha. Também feita pelas nossas mãozinhas. Uma delícia.
O CASAMENTO É...
Aprender a fazer receitas da avó do seu namorado.
Seja antepasto de abobrinha do lado italiano, seja coalhada do lado armênio.
Seja antepasto de abobrinha do lado italiano, seja coalhada do lado armênio.
O SABOR DA ITÁLIA E DA MEMÓRIA
Se eu pudesse traduzir a saudade que tenho da Itália e do ano em que vivi lá em sabores, eu diria: peperonata, carciofi, cavoli fiori, cozze, gamberoni, pecorino, dolce sardo, polpo, anguilla, porcetto, mirto, vino, fichi d'india, uva, pesche, pizza, gelato e mais um monte de coisas.
Eu tive o prazer de encontrar uma família e uma casa que me ofereceu um "mar de sabores" (como era o slogan da ilha...). Naquela época eu não sabia cozinhar nada. Massa para mim era um macarrão com pomarola. Isso pertence ao passado remoto, graças a Deus.
Lá não soube ensinar nada da minha própria culinária, não sabia muito além do básico do básico. E não posso dizer que pus a mão na massa, mas observei. E de tanto olhar descobri algumas coisas importantes:
1. cozinha simples é a mais saborosa.
2. o frescor e a qualidade dos ingredientes é tudo.
3. a vida não existe sem tomate, o pommo d'oro.
E ontem estava no supermercado e vi que o pimentão estava com um preço bom. Estavam lindos, brilhantes. Não titubiei. Peguei uma berinjela também. E resolvi testar a receita de peperonata da minha memória. Não posso dizer que acertei 100%, mas o sabor ficou delícia e ajudou a matar um pouquinho da saudade. E da próxima vez acho que preciso desligar o fogo um pouco antes, porque a berinjela desmanchou demais. Ou talvez eu tenha deixado em fatias muito fininhas...
RECEITA
2 Pimentões de tamanho médio (ideal um vermelho e um amarelo, mas eu fiz com dois vermelhos mesmo)
1 Berinjela
1 Cebola
1 Cabeça de alho
3 Tomates grandes
Pimenta do reino em moída na hora
Sal
Manjericão (não pus porque esqueci de comprar, mas o ideal é colocar um bouquet deles, amarradinho, para ser retirado inteiro assim que pronto)
Cortar os pimentões já limpos e sem sementes, a berinjela, a cebola e os tomates em pedaços médios. Descascar os dentes de alho. Colocar todos os ingredientes dentro da panela em fogo baixo. Temperar com sal e pimenta do reino. Retirar o manjericão quando a berinjela já estiver macia. Acrescentar azeite com o fogo já desligado.
Uma delícia para comer puro, com pão, acrescentar numa massa...
Eu tive o prazer de encontrar uma família e uma casa que me ofereceu um "mar de sabores" (como era o slogan da ilha...). Naquela época eu não sabia cozinhar nada. Massa para mim era um macarrão com pomarola. Isso pertence ao passado remoto, graças a Deus.
Lá não soube ensinar nada da minha própria culinária, não sabia muito além do básico do básico. E não posso dizer que pus a mão na massa, mas observei. E de tanto olhar descobri algumas coisas importantes:
1. cozinha simples é a mais saborosa.
2. o frescor e a qualidade dos ingredientes é tudo.
3. a vida não existe sem tomate, o pommo d'oro.
E ontem estava no supermercado e vi que o pimentão estava com um preço bom. Estavam lindos, brilhantes. Não titubiei. Peguei uma berinjela também. E resolvi testar a receita de peperonata da minha memória. Não posso dizer que acertei 100%, mas o sabor ficou delícia e ajudou a matar um pouquinho da saudade. E da próxima vez acho que preciso desligar o fogo um pouco antes, porque a berinjela desmanchou demais. Ou talvez eu tenha deixado em fatias muito fininhas...
RECEITA
2 Pimentões de tamanho médio (ideal um vermelho e um amarelo, mas eu fiz com dois vermelhos mesmo)
1 Berinjela
1 Cebola
1 Cabeça de alho
3 Tomates grandes
Pimenta do reino em moída na hora
Sal
Manjericão (não pus porque esqueci de comprar, mas o ideal é colocar um bouquet deles, amarradinho, para ser retirado inteiro assim que pronto)
Cortar os pimentões já limpos e sem sementes, a berinjela, a cebola e os tomates em pedaços médios. Descascar os dentes de alho. Colocar todos os ingredientes dentro da panela em fogo baixo. Temperar com sal e pimenta do reino. Retirar o manjericão quando a berinjela já estiver macia. Acrescentar azeite com o fogo já desligado.
Uma delícia para comer puro, com pão, acrescentar numa massa...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O ASSASSINATO DO TOMILHO
Joana estava eufórica com suas plantinhas.
Conseguira adquirir ervinhas para temperar e perfumar suas aventuras culinárias. Dedicava a elas o pouco tempo que lhe restava entre tarefas domésticas, profissionis e de namorada. Escolhera um lugarzinho perfeito. A janela da cozinha. Ali ela podia tomar sol e crescer de vento em popa.
Joaninha se deleitava com o momento da rega. E começou a aguar a sálvia. As plantinhas parecem agradecer cada gotinha d'água. Em seguida o manjericão roxo, a salsinha, o alecrim... e sentiu uma coceirinha no braço.
"Fica quietinho tomilho que já venho". Mas a ervinha não parava de se mexer. Mas peraí, planta não mexe! E quanto a garota olhou com atenção, ali, sobre as folhinhas delicadas e titubeantes estava uma... barata. Desperada de nojo, ela não pensou duas vezes, catou o vidro de inseticida e descarregou sobre aquele bicho nojento, antenudo e casquento.
Matou aquela nojenta!
E o pobre tomilho que ali embaixo estava agonizou. Não caiu da janela, não secou, não mais perfumou, apenas morreu.
Conseguira adquirir ervinhas para temperar e perfumar suas aventuras culinárias. Dedicava a elas o pouco tempo que lhe restava entre tarefas domésticas, profissionis e de namorada. Escolhera um lugarzinho perfeito. A janela da cozinha. Ali ela podia tomar sol e crescer de vento em popa.
Joaninha se deleitava com o momento da rega. E começou a aguar a sálvia. As plantinhas parecem agradecer cada gotinha d'água. Em seguida o manjericão roxo, a salsinha, o alecrim... e sentiu uma coceirinha no braço.
"Fica quietinho tomilho que já venho". Mas a ervinha não parava de se mexer. Mas peraí, planta não mexe! E quanto a garota olhou com atenção, ali, sobre as folhinhas delicadas e titubeantes estava uma... barata. Desperada de nojo, ela não pensou duas vezes, catou o vidro de inseticida e descarregou sobre aquele bicho nojento, antenudo e casquento.
Matou aquela nojenta!
E o pobre tomilho que ali embaixo estava agonizou. Não caiu da janela, não secou, não mais perfumou, apenas morreu.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
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