Imagine que vc vai se casar, uma festa pequena, em outra cidade. E você simplesmente não consegue organizar bulhufas. Minha vida pessoal tá errada. Eu preciso conseguir realizar mais coisas além do meu trabalho. Aí fui para Belo Horizonte no feriado, não parei de resolver as coisas, visitas, degustação, flores, planejamento, jardim e política, muita política. E claro, o orçamento! Sempre apertado. Supresas no orçamento. Fica de olho. Sempre de olho nele...
Voltei. Quebrada na quarta-feira da viagem de ônibus, precisando trabalhar direitinho sem resolver problemas pessoais lá porque isso já tinha me causado puxão de orelha. Dormi cedo porque estava moída do ônibus.
Quinta-feira me dei o luxo de sair para comemorar com um amigo que me ofereceu um belo jantar com ostras.
Sexta-feira: acordei passando mal. Enjôo, náusea. Passando mal. Preciso dormir. Não tô legal.
Sábado: acordei de madrugada passando bem mal. Hospital após o dia inteiro de cama com dores abdominais e desarranjos.
Domingo: ainda meio estranha penso no convite, refaço a lista e o orçamento.
Segunda: oscilações de dores de cabeça e início de dor de garganta.
Terça-feira: hospital denovo. Exame de sangue. Sai do hospital meia-noite e meia. Tudo bem comigo. Virose. Remédio para dor e torcer para a garganta não zoar.
Quarta-feira: aniversário do Pablo. Um pulo lá, um oi para as pessoas que não vejo a tanto tempo. Suco de tomate. E o casamento? Estresse. Convite? Nada. Buffet? Nada. Vídeo? Nada. Som? Nada. Resposta do telão? Nada. Passaporte? Vencido.
Quinta-feira: pânico terror e aflição. Cara... preciso resolver tudo. Preciso de saúde. Urgente. E a minha boca está doendo querendo estourar uma herpes...
E faltam apenas 36 dias.
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