Chega dessa história de medir as coisas pela relação custo x benefício. Eu quero saber o tempo x benefício das coisas. Quanto mais prazer por minuto, maior o tempo x benefício. Simples assim.
Exemplo de domingo, assistir a um filme domingo à noite tem um tempo x benefício maior que assistir Fantástico. Aliás, isso em qualquer dia. rs
Outro exemplo: tomar um desjejum (uau!) cheio de frutas, iogurte, café e pão quente tem um tempo x benefício maior que comer uma torrada. E olha que a torrada dura menos de um minuto. Mas os vinte minutos do café da manhã são puro deleite...
domingo, 30 de setembro de 2007
O GRANDE CHEFE
O filme de Lars é delicioso. Tira sarro de tudo e todos. Dos islandes, dos dinamarqueses, dos atores, diretores, da secretária, dos presidentes, das empresas, do RH, dos advogados, do chefe, da montagem, e até do público que o assiste. O riso mais primitivo, aquele anterior ao "politicamente correto", sabe? É uma comédia crua. Às vezes até chata. Mas definitivamente engraçada.
Às vezes enchemos de firulas, fica lindo... e sem graça.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
SER MULHER (ÀS VEZES) DÓI
Hoje, dia 28 de setembro de 2007, foi o dia em que entendi as mulheres que sofrem com cólicas menstruais. Vou tentar explicar para vocês o tamanho da dor: imagine uma dor que te deixa sem posição, dói dentro, doem as costas, dá calafrios e você sabe que não é doença!!!! Imagine isso. Foi isso que me aconteceu hoje. Não dava para dirigir, para falar direito, quanto mais sorrir... que horror. Eu não desejo a cólica que senti hoje nem para o meu pior inimigo (até porque nem tenho!)...
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
AMIGOS APAIXONADOS
Quando os amigos se apaixonam, ficamos felizes da vida. É bom ver aqueles que tanto queremos bem realizados. Mas é praxe: eles somem. Alguns meses de abandono são sentidos na pele dos bons amigos. Não é preciso ser gênio para dizer isso. Mas é preciso lembrar-se que estão sumidos porque estão tão tão tão felizes... e logo logo vão ligar.
ps. nesse site você manda e-cards com tipos diferentes. Como esse da ilustração.
SER OU NÃO SER
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
terça-feira, 25 de setembro de 2007
INVERNO FORA DE HORA
Veio um vento frio e pronto, estamos com 13 graus na paulicéia.
Para amenizar fiz um caldo de cenoura com carne moída. Ficou uma delícia.
CALDO DE CENOURA
alho amassado
cenoura descascada e picada
cebolinha picada
noz moscada
gengibre
pimenta-do-reino
sal
água
leite
azeite para dourar o alho
CARNE-MOÍDA
alho
cebola
cebolinha
carne-moída
pimenta-do-reino
sal
shoyo
manteiga
Doure o alho em pouco azeite, acrescente a cenoura picada. Ponha água e deixe cozinhar até ficar macia. Fatie o gengibre em pequenas partes, cuidado para não exagerar! Tempere com pimenta-do-reino, noz moscada e sal. Assim que estiver macia, bata toda a sopa no liquificador. Retorne o caldo para o fogo. Acrescente um pouco de leite. Corrija o sal se necessário.
Tempere a carne moída com um pouquinho de shoyo, pimenta-do-reino e sal. Doure o alho e a cebola na manteiga, acrescente a carne. Mexa até ficar douradinha, macia e molhadinha.
Para servir, sirva o Caldo e coloque uma pequena porção da Carne no centro do prato do. Cebolinha a gosto.
ps. como não sou fotógrafa, a carne afundou... mas é mais ou menos isso.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
ILUMINADA
Quando chega a primaveira, no primeiro pôr-do-sol, aparecem centenas de milhares de bichos-luz prontos para invadir sua casa. Qualquer abajour acesso pode torná-la um ninho desses insetinhos irritantes. Voam, voam, perdem as asas e saem andando sem respeito algum. E ainda tem uma aparência de praga, o temível cupim. Se cupim comesse lixo o problema do mundo já tinha acabado. Mas não, ele não é legal assim.
Pois bem, nesse sábado, após uma limpeza profunda nos quatro cantos, descanso distraída teclando no meu computador. Na cozinha, meu sol artificial brilhava. Quando vejo, centenas giravam espaçosos sob minha luz. Fui até o corredor de fora, acendi a luz externa, abri as janelas e apaguei a da cozinha. Tudo errado. Eles perderam o foco e virou um deus-nos-acuda. Alguns batiam nas minhas pernas, nos braços, por toda a casa. Se ficasse de boca aberta entrava uns dez.
Mas aí a uma idéia brilhante me iluminou a mente. O aspirador!!!! Aspirei TODOS. Nem um resquício. Nem uma asinha. Não sobrou um. Aspirei o mal pela raiz.
ANCA MI SON SARDI
sábado, 22 de setembro de 2007
SEMANA ENSURDECEDORA
Bem, o meu namorado ficou com o nariz e a garganta estragados essa semana. Resultado: um ronco ensurdecedor. Preciso dormir antes dele, senão é uma dificuldade. O problema é que ele consegue dormir mais rápido que eu. Eu costumo, sem barulho, dormir em cinco minutos. Ele em trinta segundos!!!!!!!! E em 31 segundos começa a roncar!!!!
Tá, cedo ou tarde, depois de uns cutucões eu consigo dormir. Aí fiquei pensando: um barulho desse a noite inteira direto no ouvido, certamente afeta a audição. Conclusão, se ele não sarar eu fico surda!
CRÍTICAS PASSIVAS E ATIVAS
Como a liberdade sexual (ainda bem!) já está por todos os lados, nada mais natural que ela pulule no anonimato da internet. Pois bem, deve existir centenas de blogs gays por aí. Esse daqui me foi indicado por uma amiga que conhece o blogueiro. Creio eu que seja do interesse dos homens homossexuais, principalmente, e de curiosos em geral, como eu. Trata-se de criticas de filmes pornôs gays feitas com categoria, propriedade e a imaginação de só quem entende do assunto. Sendo assim, quem se interessar, fique à vontade.
ps. eu confesso que achei engraçado.
FIGURAÇAS
Estava um poço de mal-humor. O tempo seco de São Paulo aliado ao meu problema pré-histórico de não ter um filtro em casa me deixou com a garganta seca. Tive que recorrer ao supermercado. Um bocado de maracujá e duas garrafas d'água. Dá para sobreviver até o bom humor voltar e então fazer todas as compras.
Olhei para as filas, pequenas, mas cheias de figuras. Preferi ficar atrás de um senhor de uns 70 anos. Ele resmungava o tempo todo. Só que ele falava igual ao falecido Golias do sbt. A caixa me confessou assim que ele se foi carregando as sacolinhas, que todas as vezes que ele aparece, ela se esforça muito para não cair na gargalhada. E diante da Praça É Nossa, ao vivo, eu voltei ao meu bom humor. Nas mãos apenas duas garrafas d'água e um punhado de maracujás.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
FILMES QUE NÃO PRECISAM SER VISTOS
DE SALTO
Quando eu não usava salto defendia meus pés no chão com unhas e dentes. Alguns argumentos ainda são válidos, como faz mal para a coluna, o músculo da batata fica sem alongar e tal. Mas outros são balela pura. Por exemplo, é mentira que o salto atrapalha na hora de correr. Isso mesmo. Não atrapalha. Porque quando se está de salto não é preciso correr. Os carros esperam você atravessar, o ônibus espera você subir para arrancar, as pessoas seguram a porta do elevador. Tudo graças ao ritmo do salto.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
TÔ AFIM DE
fazer as coisas do meu jeito. De conseguir trabalhar. De poder fazer o que é da minha alçada. Tô querendo mostrar ao mundo ao que vim. Colocar para fora os talentos escondidos pelas horas passadas em trabalhos úteis, mas descartáveis. Eu quero te fazer entender que as coisas lindas no mundo devem multiplicar-se, sejam elas feitas, contempladas ou cultivdas pelo homem. Não há NADA mais importante que a arte. NADA que eleve tanto o homem. NADA que valha tanto a pena investimento. Porque a arte não pode ser feita por muitos. Mas DEVE ser vista por todos. Porque a arte é a evolução da humanidade.
ps. ilustra do italiano Alberto Seveso, no site.
domingo, 16 de setembro de 2007
SÁBADO DE SOL
Fervia lá fora. E meu namorado também. 38,5 graus de febre. Saí para comprar Novalgina. Na farmácia deixei escapar: "Se pelo menos a febre baixar. Depois o levo para o hospital." A caixa interviu: "Seu filho?" "Não não, meu namorado. Mas está parecendo uma criança." "Os homens quando adoecem ficam todos assim."
Segui resignada. Se soubesse como cuidar dele seria mais fácil. Mas não sou médica. E nessas horas tentamos nos lembrar de todos os conselhos que ouvimos na vida. Põe agasalho para suar. Não, tira para não esquentar mais. O que era mesmo para fazer?
Não consegui domar a temperatura e resolvemos então nos render ao pronto-socorro. Ele batia o queixo de frio.
Chegamos lá, ameaçaram interná-lo. Ficou em observação. Antibiótico na veia. Suspeita de amigdalite. Coleta de sangue. E eu, fiquei ali, pela primeira vez na vida, ao lado de um leito. É terrível ver quem amamos sofrer.
Nos leitos vizinhos, pessoas adoentadas. Uma mulher ao lado de um homem quieto. Eletrocardiograma ligado. Não trocaram uma palavra. Ao lado deles, uma mãe e a filha. Ela oscilava entre a idade que aparentava 19 anos e a sua idade mental de criança. Tossia, e queria a mãe. Gemia. Ao nosso lado, uma senhora chegou com uma enxaqueca monstruosa. O marido, um senhor de barbas a fazia companhia lendo jornal. E ainda uma senhora que acabara de sofrer um avc. Um senhor com o rosto enfaixado que contava à mãe que estava bem, e a mulher dizia à sogra que ele teria que operar o nariz.
Enquanto isso, o sol descia, e a sua temperatura também. Ainda bem.
ps. ele já melhorou mas não sarou. Mas já sara!
Segui resignada. Se soubesse como cuidar dele seria mais fácil. Mas não sou médica. E nessas horas tentamos nos lembrar de todos os conselhos que ouvimos na vida. Põe agasalho para suar. Não, tira para não esquentar mais. O que era mesmo para fazer?
Não consegui domar a temperatura e resolvemos então nos render ao pronto-socorro. Ele batia o queixo de frio.
Chegamos lá, ameaçaram interná-lo. Ficou em observação. Antibiótico na veia. Suspeita de amigdalite. Coleta de sangue. E eu, fiquei ali, pela primeira vez na vida, ao lado de um leito. É terrível ver quem amamos sofrer.
Nos leitos vizinhos, pessoas adoentadas. Uma mulher ao lado de um homem quieto. Eletrocardiograma ligado. Não trocaram uma palavra. Ao lado deles, uma mãe e a filha. Ela oscilava entre a idade que aparentava 19 anos e a sua idade mental de criança. Tossia, e queria a mãe. Gemia. Ao nosso lado, uma senhora chegou com uma enxaqueca monstruosa. O marido, um senhor de barbas a fazia companhia lendo jornal. E ainda uma senhora que acabara de sofrer um avc. Um senhor com o rosto enfaixado que contava à mãe que estava bem, e a mulher dizia à sogra que ele teria que operar o nariz.
Enquanto isso, o sol descia, e a sua temperatura também. Ainda bem.
ps. ele já melhorou mas não sarou. Mas já sara!
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
QUALQUER COINCIDÊNCIA
SÓ MAIS CINCO MINUTINHOS...
Ai que saudade da minha mãe vindo me acordar depois do despertador tocar. Ela me chamava e me esperava levantar da cama. Porque desde nenêm eu não consigo acordar cedo. E os tais cinco minutinhos a mais poderiam virar dez, vinte, meia hora se ninguém me sacudisse. Eu perdia o primeiro horário do colégio, da faculdade e assim ia.
Mas eu não sou a única. Na Dinamarca e na Suécia já existem escolas para pessoas com o meu relógio biológico. Olha aqui.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
AMAR É
amar devagar, mas sem dúvidas.
É acreditar que não há alguém melhor para estar ao seu lado.
É querer viver junto, realizar sonhos, ver as rugas surgindo e achar lindo.
É entender que é impossível não se irritar de vez em quando. E saber também que nenhum outro te faz esquecer o motivo tão rápido.
Amar é sentir a paz de encontrar alguém do seu planeta.
É ter motivo para sorrir mesmo quando o mundo cai. É entender que não há nada mais valioso que o verdadeiro amor.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
MEUS CAROS AMIGOS
Estou aqui há mais de três anos. E ainda não encontrei o equilíbrio (mas não desisto de encontrar). Nem com os que ficaram em Belo Horizonte, nem com aqueles que reencontrei por aqui, nem com os novos amigos.
Sinto que vou passeando pela vida. E no trajeto ficam meus caros amigos. Pouco sei deles, que tanto amo. Engraçado, porque sempre (não são muitas vezes, é verdade) que ligo, escuto que tudo continua igual. E quem quer saber de grandes transformações? Eu quero saber da sua vida, das pequenas aflições e das conquistas diárias. Sabe aquelas histórias que falamos enquanto se come pão de queijo? Ou à beira da piscina tomando sol? Ou indo resolver pepinos? Talvez meus amigos também não saibam muito como fazer. Não foram eles quem partiram. Mas vamos descobrir juntos!!!
Meus caros amigos, eu faria tudo por vocês.
Eu apareço menos do que gostaria. E tenho sempre a mesma e eterna desculpa, para mim e para todos, de não ter tempo. É fato. Mas quem tem tempo? Preciso conseguir vê-los. Rir com vocês. Ouvir, perceber, praticar a nossa amizade.
Tem uns dois anos que quando vou para à praia, me escondo. Quero ficar quieta. E meus amigos da praia? Estão lá. Vejo pela estrada, mas e daí? Não vou à casa deles para trocar os carinhos e idéias que nós merecemos. Começo até a sentir o que tanto odeio: culpa. E olha, eu não sou ninguém sem meus amigos. E talvez alguns deles nem saibam disso. Ou se esqueceram.
Quase a mesma coisa quando vou à Belo Horizonte. Acho que é uma fase de querer me reecontrar. Me perdoem. Eu também sou humana...
Esse ano eu cometi o mesmo erro gravíssimo algumas vezes. Esqueci de ligar para dar parabéns a amigas que sempre foram e SÃO eternas. Pessoas maravilhosas, com quem ri e chorei mil vezes. Esqueci de ligar para a Deia. Esqueci de ligar para a Renata. Esqueci de ligar para a Silvia. Liguei atrasado para a Susana e nem consegui falar com ela. Esqueci de ligar para tanta gente. Não vejo meu afilhado há tanto tempo que deve ser a metade da idade dele.
Minhas irmãs? Sorte que há a internet. Viva o msn. Mas eu preciso, já, nesse momento, aprender a usar o telefone. Não posso esperar o mundo inteiro usar skype para conversar. A tecnologia é para alguns, não para todos.
Recado dado. Eu amo vocês.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
VINIL CIUS ROCKS
É incrível como umas pessoas podem esconder o talento por um longo período. Ele estudou comigo na faculdade. E eu não tinha conhecimento. Mas ei-lo para o mundo ver.
DESCE!
CHATA?
Fala a verdade... você nunca foi chamada de chata? É, mesmo que seja no dia em que você está estressada, de tpm, com mil coisas para resolver e quando vê está de fato uma chata... Naquele dia em que ser chata é legal. Quando vale a pena encher o saco dos queridos para rir um pouco, sabe? Pois bem... ser chata, poucas vezes por ano, pode ser bom.
DESENCONTROS
Ela era louca por ele. Sentiu isso como nunca havia sentido e nem haveria de sentir novamente. Mas saber que era especial não bastava. Ele precisava se posicionar.
Não adianta encontra o homem da sua vida se ele não quer sê-lo. Não é?
Ele enrolou enquanto pôde. Ao sentir que poderia perdê-la, se manisfestou. As promessas não duraram mal-mal uma semana. Aos frangalhos ela catou cada um de seus cacos feridos, recuperou a auto-estima e partiu para a vida. Sabendo que feliz assim jamais seria, mas a felicidade não tem tamanho de fato. Ou se é ou não se é feliz. E ela sempre o foi.
O tempo passou. Cada um seguiu sua vida...
Ele começou a namorar. Ela casou. Ele não quis casar. Ela separou. Agora ela quer casar denovo. Com outro.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
E NÃO FORAM FELIZES PARA SEMPRE
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
UM EMAIL
My voice is always on my blog. You can read me there anytime you want.
No momento continuo trabalhando na revista de sempre. Alguns logos e projetos me permitem pensar em algo diferente. O tempo atrapalha um pouco. É um amigo independente demais. Não tenho nenhum domínio sobre ele.
Meus pensamentos construo só.
A vida começa a ter alguma rotina, ainda que não me pareça duradoura. Uma rotina de transição. Acredito que sentirei essa sensação eterna, a transição. É a construção da vida a cada pedra que ponho. Não creio que seja um caminho linear, que siga em frente. As pedras são postas, uma sobre as outras numa construção ascendente. Um caminho rumo ao céu.
O namorado continua presente.
O desejo é começar algum curso de design, de jóias, do que for que palpita aqui dentro. E pintar então... como abandonar a maior das paixões? Sinal de que ainda há algo errado no ar.
É preciso pegar as rédeas dessa vida. Ela é minha. E dar uma renovada na cabeça. Viajar, variar. Pensar mesmo. Não gosto de prender as raízes, apesar da tranquilidade que isso me permite. Contudo, é preciso criar a base diária da saúde e dos prazeres. Chega da vida me levar.
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