terça-feira, 11 de setembro de 2007
MEUS CAROS AMIGOS
Estou aqui há mais de três anos. E ainda não encontrei o equilíbrio (mas não desisto de encontrar). Nem com os que ficaram em Belo Horizonte, nem com aqueles que reencontrei por aqui, nem com os novos amigos.
Sinto que vou passeando pela vida. E no trajeto ficam meus caros amigos. Pouco sei deles, que tanto amo. Engraçado, porque sempre (não são muitas vezes, é verdade) que ligo, escuto que tudo continua igual. E quem quer saber de grandes transformações? Eu quero saber da sua vida, das pequenas aflições e das conquistas diárias. Sabe aquelas histórias que falamos enquanto se come pão de queijo? Ou à beira da piscina tomando sol? Ou indo resolver pepinos? Talvez meus amigos também não saibam muito como fazer. Não foram eles quem partiram. Mas vamos descobrir juntos!!!
Meus caros amigos, eu faria tudo por vocês.
Eu apareço menos do que gostaria. E tenho sempre a mesma e eterna desculpa, para mim e para todos, de não ter tempo. É fato. Mas quem tem tempo? Preciso conseguir vê-los. Rir com vocês. Ouvir, perceber, praticar a nossa amizade.
Tem uns dois anos que quando vou para à praia, me escondo. Quero ficar quieta. E meus amigos da praia? Estão lá. Vejo pela estrada, mas e daí? Não vou à casa deles para trocar os carinhos e idéias que nós merecemos. Começo até a sentir o que tanto odeio: culpa. E olha, eu não sou ninguém sem meus amigos. E talvez alguns deles nem saibam disso. Ou se esqueceram.
Quase a mesma coisa quando vou à Belo Horizonte. Acho que é uma fase de querer me reecontrar. Me perdoem. Eu também sou humana...
Esse ano eu cometi o mesmo erro gravíssimo algumas vezes. Esqueci de ligar para dar parabéns a amigas que sempre foram e SÃO eternas. Pessoas maravilhosas, com quem ri e chorei mil vezes. Esqueci de ligar para a Deia. Esqueci de ligar para a Renata. Esqueci de ligar para a Silvia. Liguei atrasado para a Susana e nem consegui falar com ela. Esqueci de ligar para tanta gente. Não vejo meu afilhado há tanto tempo que deve ser a metade da idade dele.
Minhas irmãs? Sorte que há a internet. Viva o msn. Mas eu preciso, já, nesse momento, aprender a usar o telefone. Não posso esperar o mundo inteiro usar skype para conversar. A tecnologia é para alguns, não para todos.
Recado dado. Eu amo vocês.
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