segunda-feira, 9 de julho de 2007

CHEIRO DE NAFTALINA

A parede ao fundo é familiar, como os rostos e alguns pedaços do passado dos nossos caros amigos. Dá saudade. E o que dizer? Se começarmos, cada um de nós tem uma centena de histórias para contar. Por vezes alguém abre o epílogo. Resumos da vida. Mas aqueles casos que só os amigos sabem são ditos calados. Os olhos sensíveis reconhecem as novas rugas e expressões. Querer-se bem falando muito, dizendo pouco. Sorte das almas que conversam. E por isso digo pouco, aproveito a presença. Não falo e nem calo.
Saudade da convivência. É o melhor da vida.

2 comentários:

Fabiana Afonso Dias disse...

Naftalina não... cerveja!

Helena Cortez disse...

hahhahahaha
tem razão Fabis!
Cerveja e churrasco.