
Tem uma São Paulo que assusta muita gente. Em pontos de contínua multidão ou passagem, as pessoas não trocam olhares, não conversam, não dizem bom-dia.
O paulistano não te vê, e não se engane, também mal se vê.
É um processo mecânico. Não é lugar para relaxar! Ele está atento à carteira, para nunca dar bandeira.
Uma viagem longa e cotidiana. Todo dia no ônibus, no carro, no metrô, as horas e a vida vão passando entre a casa e o trabalho. Nesse vai-e-vem obrigatório.
Quem vem de fora estranha. Mas só no início, porque o cansaço paulistano vai crescendo dentro de cada um. Cansaço do trânsito, do trabalho, da distância... E não se olha mais para os lados em lugar algum. Aí mora o perigo.
Agora sim, você se tornou um paulistano.
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