quinta-feira, 22 de novembro de 2007

CULPA AMBIENTAL


Várias gerações sofreram com a culpa católica. E ainda está impregnada em famílias por todo o mundo ocidental. Como se não bastasse o esforço comum para superar essa situação opressora agora sofremos de outra culpa: a ambiental. Quando imprimem toneladas de páginas eu quase choro. Evito imprimir os rascunhos da revista porque quero evitar o corte das árvores, o desperdício em geral.
O problema é que a culpa é imobilizante. Quantos católicos fazem trabalhos voluntários e quantos reprimem os outros? A segunda parcela é bem maior, assim como os culpados ambientais. Sofrer com o desperdício alheio, quase bater em quem lava a calçada com a mangueira não adianta nada.
Eu reciclo, escovo dentes com a torneira fechada, tomo banhos longos só quando quero muito muito relaxar, reutilizo as folhas, quero plantar muitas árvores na minha futura casa, quero reutilizar a água da chuva para regar plantas e nas descargas, quero uma geladeira econômica, quero energia solar acessível e quero que TODAS as empresas que produzem qualquer coisa sejam RESPONSÁVEIS em reintegra-las na natureza. Assim, não existiria nada não reciclável. O custo da produção já deveria incluir o da reciclagem!!
Esse é o meu direito. O meu planeta não é lixão de gente gananciosa. É, mas não quero que seja! E o mundo agora é meu. É nosso. Nossa geração tem que mudar a ordem mundial. Sem Caetano.

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